Segundo o delegado Licurgo Neto, da Delegacia Especializada em Roubo de Veículos e Cargas (Deprov), existem três destinos comuns para os veículos roubados. “Alguns carros são roubados para cometerem outros crimes; outros, para fins de desmanche. E também têm os veículos roubados para serem clonados”, explicou.
A delegacia que investiga as ocorrências tem 3 delegados e cerca de seis agentes para dar conta do trabalho, quando o ideal seria o dobro do efetivo. A assessoria da Polícia Civil disse que nos últimos meses o quadro de efetivo foi reduzido por causa dos pedidos de aposentadoria.
No ano passado, apenas 370 inquéritos foram remetidos à Justiça.
Além da falta de estrutura, os delegados reclamam das penas aplicadas aos criminosos. Licurgo Neto atribui o crescimento do número de veículos roubados e furtados à questão da impunidade: “Prende-se o infrator, mas depois ele é preso novamente mesmo condenado, pois geralmente cumpre pena no regime semiaberto”.
De acordo com os dados da delegacia, 60% dos veículos roubados foram encontrados abandonados.
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