24 de julho de 2017

Jovem morre após ser atingida por tiro de espingarda em festa: Namorado é o SUSPEITO

Por G1 PB
 

Luana Alverga, de 20 anos, não resistiu ao tiro e morreu na casa do namorado, no bairro do Roger
Uma jovem de 20 anos, Luana Alverga, morreu no final da tarde de domingo (23) após ser atingida na cabeça por um tiro de espingarda durante uma festa na casa da família do namorado, no bairro do Roger, em João Pessoa. Segundo informações da Polícia Militar, o namorado da vítima, que também tem 20 anos, apontado como suspeito, se apresentou à Polícia Civil ainda no domingo e até a manhã desta segunda-feira (24) seguia preso na Central de Polícia.
Os parentes do jovem autor do disparo explicaram que os dois estavam em um quarto do tio, nos fundos da casa, quando ouviram o tiro. Eles explicaram que não ouviram nenhum tipo de discussão ou briga, apenas um disparo. Logo em seguida, o rapaz saiu correndo e chorando informando que aconteceu um acidente. A versão da família foi confirmada pelo jovem em depoimento à Polícia Civil.
O perito Aldenir Lins, do Instituto de Polícia Científica (IPC), descartou que tenha havido crime sexual e luta corporal antes do disparo. Segundo ele, o cenário do crime apontou que os parentes do namorado ainda tentaram ajudar a jovem baleada. “Houve um deslocamento de sangue no ambiente, que é extremamente pequeno, até porque houve um tentativa de socorro”, explicou.
Caso foi durante uma festa de aniversário na casa do namorado da vítima, apontado como autor do disparo (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)Caso foi durante uma festa de aniversário na casa do namorado da vítima, apontado como autor do disparo (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Caso foi durante uma festa de aniversário na casa do namorado da vítima, apontado como autor do disparo (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
A possibilidade de suicídio também foi descartada pelo perito, uma vez que a arma usada no caso foi uma espingarda e os braços dela não alcançariam o gatilho com o cano apontado para a cabeça. “Foi um tiro provocado por uma terceira pessoa”, concluiu o perito. Os pais de Luana Alverga foram até a casa onde a filha morreu e logo depois passaram mal. Ambos foram hospitalizados.
Ainda no local do caso, o pai de Luana explicou que havia feito uma cirurgia recentemente e que por muito pouco não morreu. “Escapei, mas agora vou morrer por causa de uma filha que eu perdi”, desabafou. O tio do namorado de Luana, suposto dono da espingarda, não foi localizado. Em depoimento, o jovem afirmou que o tio havia alertado que os cartuchos da arma estavam estragadas.
Até a manhã desta segunda-feira (24) o jovem autor do disparo da espingarda seguia preso e deve passar por audiência de custódia nesta segunda. O tio do jovem não tinha sido localizado até o início da manhã desta segunda. O corpo de Luana Alverga foi encaminhado para a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) e até o início da manhã não havia sido liberado.

Suspeito serviu o exército

O advogado da família de Luana Alverga, Hilton Souto Maior Filho, explicou que o namorado de Luana Alverga havia servido o exército durante um tempo. "Na versão dele o tiro foi acidental, mas ele serviu o exército, sabia manusear a arma, pelo menos foi imprudente", avaliou o advogado. Ainda de acordo com Hilton Souto Maior Filho somente a perícia e o exame cadavérico poderão apontar, de fato, se o tiro que matou a jovem de 20 anos foi acidental.

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