5 de maio de 2017

Ordem de ataques no Rio partiu de presídio em Mossoró



Detento da Penitenciária Federal de Mossoró, Carlos Henrique dos Santos Gravini, conhecido por Rato, é suspeito de ter articulado a guerra entre facções rivais no Rio de Janeiro, orquestrada para a última terça-feira, 2, mas que foi contida pela Polícia Militar que realizou várias prisões e apreensões de armas.
Rato teria solicitado que todas as favelas da facção Comando Vermelho cedessem homens e armamentos para o confronto com criminosos do Terceiro Comando Puro. A solicitação ocorreu junto ao chamado ‘Conselho do CV’. A comunicação teria sido feita através de advogados.
De acordo com publicação do jornal O Dia, a investigação da polícia carioca trabalha com a hipótese de que Rato teria encontrado facilidade para convencer o ‘Conselho do CV’. Isso porque quando perdeu o controle de Cidade Alta, bairro considerado estratégico para o tráfico de drogas no Rio, para o Terceiro Comando Puro, o criminoso viu comparsas mudando de quadrilha. Estes foram considerados traidores e jurados de morte. O confronto na última terça seria uma oportunidade de cumprir o juramento.
A ação que teria sido orquestrada por Rato não obteve sucesso porque um documento datado de abril já alertava a inteligência das polícias Militar e Civil de que criminosos do Rio, sem data e horário definidos, pretendiam articular uma retomada dos pontos de venda de entorpecentes da Cidade Alta. Ciente da articulação, a PM já tinha um plano para o cerco na favela, caso a ação se concretizasse.
Rato
Carlos Gravini, o Rato, teve pedido de transferência para presídio federal feito pela Secretaria de Segurança do Rio no ano passado. O criminoso tem ficha extensa. É assassino de PMs, assaltante e traficante.

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