20 de março de 2017

No RN, governo junta 1.200 presos de facções rivais em pavilhão reformado


Presos dos pavilhões 1, 2 e 3 de Alcaçuz foram levados para o Pavilhão 5, como é mais conhecido o presídio Rogério Coutinho Madruga (Foto: Fred Carvalho/G1)Presos dos pavilhões 1, 2 e 3 de Alcaçuz foram levados para o Pavilhão 5, como é mais conhecido o presídio Rogério Coutinho Madruga (Foto: Fred Carvalho/G1)
Agentes penitenciários federais entraram nos pavilhões 1, 2 e 3 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, às 5h25 desta segunda-feira (20), e deram início a um trabalho de transferência de detentos. A ideia do governo do estado é juntar, no Pavilhão 5 de Alcaçuz, como é mais conhecido o Presídio Rogério Coutinho Madruga,  1.200 detentos que pertencem a facções rivais.
Detentos são transferidos de pavilhão de Alcaçuz (  (Foto: Fred Carvalho/G1)Movimentação começou cedo em Alcaçuz (Foto: Fred Carvalho/G1)
Pouco mais de 800 internos estão sendo levados para o Presídio Estadual Rogéio Coutinho Madruga, anexo de Alcaçuz, onde existem 460 detentos rivais. Mais conhecida como Pavilhão 5, a unidade foi reformado após as rebeliões de janeiro, que terminaram com pelo menos 26 detentos mortos.
Após construção de muro, facções serão colocadas em mesmo pavilhão de Alcaçuz   (Foto: Fred Carvalho/G1)Facções rivais serão colocadas em um mesmo pavilhão (Foto: Fred Carvalho/G1)
Nos pavilhões 1, 2 e 3 ficam presos da facção ‘Sindicato do Crime do RN’. Já nos pavilhões 5 e 4, que formam o Rogério Coutinho Madruga, ficam os detentos ligados ao PCC. Foi no pavilhão 4 onde ocorreu a maioria das mortes. O local foi esvaziado logo após a retomada feita pelos agentes. Lá estavam mais de 150 presos quando os detentos do PV5 arrombaram parte do muro e invadiram o pavilhão inimigo.

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