20 de agosto de 2015

População critica manifestantes em protesto pró-Dilma na zona Sul de Natal

(Foto: Wellington Rocha)O protesto convocado por sindicatos em defesa do governo da presidente Dilma Rousseff colheu hostilidade das pessoas que passaram por ele, na Avenida Senador Salgado Filho, em Lagoa Nova, na tarde desta quinta-feira (20).
Protesto fechou trânsito no sentido Zona Sul-Centro (Foto: Wellington Rocha)
Entre os gritos de ‘bando de vagabundos’ e ‘vão trabalhar, desocupados’, dentre outras manifestações de pessoas que passavam pelo local, o grupo, de pouco mais de 500 pessoas quer ser o contraponto à onda de manifestações que levou milhares às ruas do Brasil no último domingo (16).
Apesar de não terem a simpatia da população, eles defendem a legitimidade da ação. É o caso de Maria Inês Costa. Ela diz que defenderá até ‘a última’ o governo de Dilma. Quando informou que era servidora pública de Ceará-Mirim, a reportagem lhe indagou se ela abandonou o expediente para protestar. Depois disso, a mulher se recusou a prosseguir com a entrevista.
A maioria predominante dos manifestantes veio em caravanas. Estranhamente, eles receberam orientação para não dar entrevistas. Uma mulher desse grupo, que se limitou a dizer que veio, por ordem do MST, de um assentamento de Ceará-Mirim. Dizendo-se impedida de revelar o nome, comentou que estava protestando por ‘muitas coisas’, mas não soube detalhá-las.
Nao foi o caso da aposentada Maria Ribeiro do Carmo. Ela listou os seguintes motivos: a defesa da Petrobras, a democracia e Lula, um perseguido, segundo ela. A aposentada também reclamou do protesto ser na quinta-feira ao comentar em tom natural: “Teve gente que pode sair do trabalho e vir, mas outras não. Deveria ter sido no domingo pra gente ficar de igual para igual com os coxinhas”.
Abastecidos com mantimentos pela Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB), os manifestantes interditam neste momento os cruzamentos das Avenidas Bernardo Vieira com Salgado Filho, onde, com a fala das liderenças, haverá o encerramento do ato.

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