11 de agosto de 2015

'Pedi que não fizessem isso comigo', diz vítima de estupro coletivo em Natal


"Pedi pelo amor de Deus que eles não fizessem isso comigo, mas aí ele disse que ia fazer e mandou eu ficar calada senão ele ia me matar. Depois eu perguntei se podia vestir a minha roupa e ele disse que não, que ainda tinha os parceiros dele". Foi assim que uma jovem de aproximadamente 20 anos, vítima de estupro coletivo no último sábado (8), relatou a agressão dos bandidos. O crime aconteceu no conjunto San Vale, no bairro de Candelária, Zona Sul de Natal, por volta das 19h30. Ninguém foi preso.
De acordo com a PM, os três criminosos fizeram uma armadilha com arame farpado para parar um motociclista que levava a mulher na garupa. Os bandidos colocaram um arame farpado estirado de um poste até uma árvore, atravessando a pista. O rapaz que conduzia a moto não viu o arame, foi atingido no peito e acabou perdendo o controle do veículo. O casal caiu e, em seguida, foi arrastado para dentro de uma região de mata fechada. O jovem foi agredido e a garota, violentada.
Segundo o sargento Robson Lima, do 5º Batalhão da PM, os bandidos chutaram o rapaz e o imobilizaram. Depois do abuso sexual, os três criminosos queimaram a motocicleta e fugiram. Ainda de acordo com a PM, um dos criminosos foi reconhecido pela vítima.
Segundo a polícia, vítima reconheceu retrato falado do estuprador (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Segundo a polícia, vítima reconheceu retrato falado do
estuprador (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
"A moça achou um dos homens muito parecido com o retrato falado feito pela polícia no mês passado", disse o sargento, se referindo a um caso semelhante que aconteceu no dia 17 de julho no mesmo conjunto. Na ocasião, uma mulher também foi estuprada por três homens enquanto o marido dela foi amarrado.
"Depois eles ficaram fazendo pouco, dizendo que era 'Jack', 'Mãozinha' e o outro eu não consigo lembrar o nome. Ele disse que era para falar mesmo, que era para irem buscar eles lá", finalizou a jovem.
A polícia informou que fez buscas pela região, mas não encontrou nenhum suspeito. O Disque-Denúncia da Secretaria Estadual de Segurança Pública atende pelo número181.

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