30 de julho de 2015

Ossada Humana encontrada em Genipabu pode ser de Mulher de Passa e Fica

Polícia acredita que ossada seja de Lindomara, desaparecida desde 2008 (Foto: Reprodução/Arquivo da família)Polícia acredita que ossada seja de Lindomara,
desaparecida desde 2008, Ela tem parentes 
em 
Passa e Fica (Foto: Reprodução/Arquivo da família)
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte encontrou nesta quinta-feira (30) uma ossada humana em Jenipabu, próximo à casa onde morava o caseiro Carlos Alexandre de Andrade, de 38 anos. Ele está preso suspeito de matar a menina Maria Eduarda, de 11 anos, no início deste mês. A polícia acredita que a ossada encontrada seja de Lindomara Soares da Silva, que morava na epoca em Natal mas que tem parentes em Passa e Fica e foi desaparecida em 2008, mas a confirmação só será possível após exames.
De acordo com o delegado Raimundo Rolim, durante os depoimentos do caseiro no caso da morte da menina Maria Eduarda, levantou-se a suspeita de envolvimento dele no desaparecimento de Lindomara. Carlos Alexandre era casado com a mãe de Lindomara na época do desaparecimento. "A hipótese que estamos trabalhando, até pelo histórico do suspeito, é que Carlos Alexandre tenha matado Lindomara e ocultado o corpo", disse.
Ossada foi encontrada próxima à casa onde Carlos Alexandre morava (Foto: Eduardo Rodrigues/Inter TV Cabugi)Ossada foi encontrada próxima à casa onde Carlos Alexandre morava (Foto: Eduardo Rodrigues/Inter TV Cabugi)

Lindomara Soares da Silva, na época com 29 anos, foi vista pela última vez em março de 2008. Ela é filha de uma ex-mulher do caseiro, que foi ouvida pela Polícia Civil nesta semana sobre o caso Maria Eduarda.
A ex-mulher e o caseiro viviam em uma casa próxima a de Lindomara, segundo a polícia. Um dia antes do desaparecimento, Lindomara teria passado o dia com a mãe e voltado à noite para cuidar do filho. Ela nunca mais foi vista. "O suspeito teria afirmado para a ex-mulher que Lindomara foi embora e deixou o filho". Desde então, a ex-mulher do caseiro passou a cuidar da criança.
"A família nunca chegou a fazer boletim de ocorrência, então esse caso nunca chegou ao conhecimento da polícia. Somente com o depoimento é que pudemos relacionar estes dois casos e encontrar uma explicação para o desaparecimento dela", disse o delegado.
Caso Maria Eduarda
O corpo de Maria Eduarda foi encontrado no dia 16 de julho enterrado em uma região de dunas, em Jenipabu, no município de Extremoz. A criança estava desaparecida desde o dia 12 de julho.
Maria Eduarda, de 11 anos, foi achada morta no dia 16 de julho (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)Maria Eduarda, de 11 anos, foi achada morta no dia
16 de julho (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)
O caseiro Carlos Alexandre de Andrade, de 38 anos, foi  preso suspeito de ter cometido o crime. Ele  trabalha em um sítio próximo ao local onde o corpo da menina foi enterrado.
Segundo o delegado Raimundo Rolim, na residência do caseiro foi achada uma toalha infantil recortada, cujo pedaço que faltava foi usado para amordaçar a criança. “Quando o corpo de Maria Eduarda foi desenterrado, havia um pedaço de pano enrolado na boca da menina”, afirmou.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito já foi preso duas vezes por estupro. “Ele já cumpriu parte da pena, e atualmente cumpria o restante em liberdade”, acrescentou Rolim. O suspeito nega o crime. O corpo de Maria Eduarda foi sepultado no dia 17 de julho.

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