18 de maio de 2015

Jovem que perdeu carro no mar busca conserto: 'Na próxima pago o motel'

O jovem de Peruíbe, no litoral de São Paulo, que teve o carro levado pelo mar enquanto buscava um lugar mais reservado para namorar, contabiliza os prejuízos. Guilherme Luiz Vaz Akagui, de 23 anos, passou os últimos dois dias empenhado na limpeza do veículo e afirma que da próxima vez não cometerá o mesmo erro e pagará um motel.
Carro ficou destruído após atolar em praia de Peruíbe (Foto: Guilherme Akagui/Arquivo Pessoal)Jovem retirou bancos e carpete do carro
(Foto: Guilherme Akagui/Arquivo Pessoal)
O caso aconteceu por volta das 5h do último sábado (16), quando Akagui, que usava o carro da avó, tentou atravessar a barra do Portinho de pesca da cidade em direção à praia do Costão para namorar. O veículo foi levado pela maré e só foi retirado do local cerca de cinco horas depois com a ajuda de um guincho.
Após o incidente, o jovem conta que levou o carro para a casa da mãe e pediu ajuda do padrasto para uma faxina geral no veículo. “Passei o dia mexendo no carro. Tiramos o carpete, banco e limpamos tudo que foi possível para evitar a ferrugem e ver o que é possível recuperar”, explica.
Como ficou praticamente submerso por um período relativamente longo, o veículo também tinha muita areia no interior. Segundo Akagui, visualmente o carro está bom, o que preocupa é a parte mecânica, que está sendo revista por um amigo da família.
Veículo foi removido do mar com auxílio de guincho (Foto: Edilson Almeira / Arquivo Pessoal)Veículo foi removido do mar com auxílio de guincho
(Foto: Edilson Almeira / Arquivo Pessoal)
“Não foi possível salvar todas as peças, mas ele vai fazer uns testes no motor, por exemplo, para ver o que é possível fazer. Espero que consiga salvar alguma coisa já que o carro não tinha seguro”, aguarda.
Mesmo alimentando um ponto de esperança, Akagui sabe que a imprudência custará caro. “Só o guincho ficou em R$ 2 mil. Eu acho que da próxima vez é melhor eu pagar um motel”, lamenta. Até o momento, todos os gastos com a recuperação do veículo da avó estão sendo pagos por ele.
Bronca
O jovem de 23 anos mora há três anos na cidade e vive com a avó, dona do carro. “Nós temos uma relação muito boa, mas ela ficou em estado de choque. Só nos encontramos no almoço de domingo e ela parece mais calma, mas vou ficar uns dias com a minha mãe, pois estou cuidando do conserto”.
Romance?
Já sobre a garota que estaria com ele no dia do incidente, Akagui prefere manter sigilo e ainda não atualizou o status do relacionamento. “Ela até queria ficar lá para ajudar, mas eu preferi que ela fosse embora. Eu consegui recuperar o meu celular e os meus documentos que estavam dentro do carro. Tentei ligar pra ela, mas ainda não nos falamos”, conclui.

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