Presidente do PMDB teria se irritado com as declarações do líder da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), de que não haveria dificuldade nenhuma do partido se posicionar em apoio a um futuro governo Aécio Neves.
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) aproveitou uma agenda com a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff no Paraná para fazer fortes críticas a um possível racha dentro de seu partido. Sem citar nomes, ele afirmou que o partido tem sido “tolerante ao longo do tempo com movimento de divergências”, mas que o objetivo é construir um partido mais unido. “Depois das eleições vamos reunir o partido e fazer uma unidade absoluta”, disse. “Vamos definir uma postura mais centralizadora, unificadora, para evitar essas divergências”, completou.
Questionado se estava sugerindo a saída de membros da ala dissidente do partido, Temer disse que não se pode “ter um partido político com 30 correntes” e reconheceu que no PMDB hoje “há muitas correntes”. “Se houver várias correntes, quem não estiver de acordo sai do partido e vai para corrente que concorda”, afirmou. Temer disse ainda que os membros que não concordarem com as novas regras que o partido quer implantar após as eleições podem sair da legenda sem nenhuma punição partidária. “É o melhor ter um partido enxugado do que um partido diversificado”, disse.
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