17 de outubro de 2014

Temer tenta evitar debandada de peemedebistas para candidatura de Aécio

Presidente do PMDB teria se irritado com as declarações do líder da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), de que não haveria dificuldade nenhuma do partido se posicionar em apoio a um futuro governo Aécio Neves.


O vice-presidente Michel Temer (PMDB) aproveitou uma agenda com a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff no Paraná para fazer fortes críticas a um possível racha dentro de seu partido. Sem citar nomes, ele afirmou que o partido tem sido “tolerante ao longo do tempo com movimento de divergências”, mas que o objetivo é construir um partido mais unido. “Depois das eleições vamos reunir o partido e fazer uma unidade absoluta”, disse. “Vamos definir uma postura mais centralizadora, unificadora, para evitar essas divergências”, completou.
Questionado se estava sugerindo a saída de membros da ala dissidente do partido, Temer disse que não se pode “ter um partido político com 30 correntes” e reconheceu que no PMDB hoje “há muitas correntes”. “Se houver várias correntes, quem não estiver de acordo sai do partido e vai para corrente que concorda”, afirmou. Temer disse ainda que os membros que não concordarem com as novas regras que o partido quer implantar após as eleições podem sair da legenda sem nenhuma punição partidária. “É o melhor ter um partido enxugado do que um partido diversificado”, disse.

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