21 de setembro de 2014

Após sexo em sala de aula, diretoras de escola são afastadas



Um adolescente, de 16 anos, flagrou dois professores transando dentro de uma sala de aula, na escola Padre Antônio Jorge de Lima, em Bauru (SP), no início deste mês. No entanto, o caso só veio à tona nesta semana depois que a Polícia Civil recebeu uma denúncia de abuso sexual coletivo contra uma menina de 11 anos, aluna da mesma instituição. Os educadores filmados fazendo sexo sobre carteiras foram afastados do emprego e podem ser demitidos. As supostas agressões sofridas pela estudante são apuradas junto com a Diretoria Regional de Ensino.
O pai do estudante que fez o vídeo do professor de sociologia e da professora de português foi o responsável por revelar o caso à direção da escola. De acordo com a Polícia Civil, o homem contou ter ficado impressionado com as imagens vistas no celular do filho, já que mostram cenas bastante explícitas. As cenas, que chegaram a ser compartilhadas por meio do aplicativo WhatsApp, duram cerca de 20 minutos.
“Ele e os colegas acharam estranho o comportamento do professor e a permanência dele na sala de aula durante o intervalo. Você sabe como são os adolescentes, colocaram a câmera e deixaram filmando. As cenas gravadas são dignas de um filme pornô”, disse o responsável pelo aluno ao portal UOL. “As cenas são fortes. Quando a professora entra na sala, eles utilizam duas carteiras contra a porta para impedir a entrada de terceiros na sala. Em seguida, começa a sessão de sexo explícito que dura mais de 20 minutos”, completa o homem, que preferiu não se identificar.


Assim que o assunto ganhou repercussão, a Diretoria Regional de Ensino resolveu suspender os professores. Por meio de nota, o órgão disse considerar inadmissível a atitude dos educadores e que um processo administrativo foi aberto para melhor investigação dos fatos. Os dois funcionários podem ser demitidos da instituição, que pode receber pedidos de transferência por causa do ocorrido. O texto do comunicado também explica que a atual diretora deixará o cargo e que novos funcionários serão contratados para monitorar professores e alunos.

Além do vídeo de sexo, a Diretoria Regional ainda apura o caso de uma menina, de 11 anos, que teria sofrido abuso sexual. A menor pode ter sido atacada por seis colegas, com idades entre 11 e 13 anos, durante o horário de aula. (UOL)

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