O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, deixou o
presídio da Papuda, em Brasília (DF), no começo da madrugada desta
quarta-feira (21). A juíza Ana Cláudia Costa Barreto, da 5ª Vara
Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, expediu na noite de
terça-feira (20) um alvará de soltura para o contraventor, preso desde
fevereiro.
Na sentença dada pela juíza, Cachoeira foi condenado a cinco anos de
prisão em regime semiaberto pelo envolvimento dele na operação
Saint-Michel, deflagrada pelo Ministério Público do Distrito Federal.
Cachoeira já recorreu desta decisão. A apelação aparece no andamento do
processo que corre no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
Territórios (TJDFT).
Segundo a defesa, assim que o empresário foi notificado da decisão no
Presídio da Papuda, em Brasília, manifestou inconformismo ao próprio
oficial de Justiça, que registrou a informação no processo. De acordo
com o Código de Processo Penal, as sentenças definitivas emitidas por
juízes podem ser apeladas em prazo de cinco dias após a notificação.
A operação desbaratou um esquema que tentava fraudar o sistema de
bilhetagem do transporte coletivo do Distrito Federal. Segundo a
investigação, Cachoeira queria burlar uma licitação para contratar um
sistema de bilhetagem de origem sul-coreana. Se tivesse dado certo, o
contrato teria rendido R$ 60 milhões.
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